quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Resenha do filme 10.000 a.c

“Filme 10.000 a.c.”


O filme nos passa a criação de uma fantasia em um mundo imaginário, que nos lembra Matrix (Neo) x Sócrates, onde o personagem principal D’Leh que “ainda” não se conhece interiormente, ou seja, ao ser eleito como chefe da tribo, por matar um mamute, se depara com a missão de salvar seu povo que fora abandonado por seu pai por causa da fome. Porém ele teria que provar que merecia ser o líder – ele não era o líder, tinha que se tornar o líder .

Para tanto os caminhos que advinham, o tornaria a figura da frase de Sócrates onde dizia: “Conhece - ti a ti mesmo”.

Diante de uma análise pessoal, enfatizo que se a intenção era mostrar ação e emoção, então refletiu o contrário que mais parece um comercial de cabelos rastafari. Os “primitivos” do filme são bem modernos já que nenhum demonstra que a barba precisa ser feita. Quanto aos atores, estes esqueceram de transmitir, emoção, empatia e entusiasmo, ou seja, esqueceu de vestir a camisa de seus personagens. O personagem que rouba a “mocinha”, parece ter saído de Mad Max. Sem contar que o roteiro está muito longe de ser algo surpreendente, algo que prenda a quem o assiste.

E mais ainda, com relação ao cenário, esse deu de dez, já que mistura lugares completamente diferentes frio/gelo (supondo ser Antártida), com um outro literalmente oposto, lembrando ser o Egito (supostamente), considerando figurino, detalhes de objetos usados, local (deserto), etc. Suponho que métodos antropológicos não foram usados. Enfim, o cenário literalmente se misturou, ficando confuso.

E os mamutes? Sabe, me deu pena desses bichinhos, pareciam tão reais que nem a “computação gráfica” faria melhor. E por falar em computação gráfica, aquele tigre quase declara estar apaixonado pelo mocinho. Prefiro o mamute e o tigre da Era do Gelo. Particularmente não gostei do filme.

Mas, voltando para o filme, e para nosso “crescimento interior”, mostra que os “primitivos” usavam as luas para se guiar no tempo. Passa-nos que a união faz a diferença mesmo que a luta seja grande e nos sejamos pequenos e fracos, nos faz crer que a vontade e a perseverança é capaz de vencer os obstáculos e derruba as barreiras do impossível.

Os mitos ficam por conta da profecia onde esta os salvará daqueles que os perseguem e também da fome, através de um par de olhos azuis, adoração aos deuses – este que no final provou não um deus, por ser carne.

A lenda fica por conta da moça de olhos azuis que salvaria uma tribo, mas ela é que foi salva pelo mocinho.


Joana Alice Campos



Um comentário:

  1. Kkkkkkkkkk amei a sua definição do filme (por mais que eu goste dele) espero ver mais de sua pesquisas

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