Através da filosofia, da ciência e seus avanços, a humanidade caminha de forma mais concreta, no sentido da razão. Mas a razão não encontra resposta para tudo. O homem por sua vez está cada vez mais inseguro diante das perguntas: “Quem é o homem, de onde vem e para onde vai”?
Destarte, a Fé, por sua vez é luz que o homem precisa para entender as respostas que ele não obtém na razão. A razão para ser entendida, requer provas. A fé, por sua vez alimenta a vida espiritual do homem. Santo Agostinho dizia que é necessário crer para entender.
Agostinho dizia que para que se perceba e se alcance a verdade, é necessário que se deseje encontra-la através de uma vontade reta. Essas verdades deverão ser aceitas pela fé que Deus revela.
Para Tomás, Deus é a essência de tudo, e, tudo que vier a posteriori, é simplesmente Seu ser. Ele afirma ainda que embora não possamos ver a Deus, Ele poderá ser visto e sentido pelos efeitos que conhecemos.
Concluindo, Fé a razão, quando conciliadas, pode sim melhorar o homem em seu interior e certamente faze-lo melhor.
Se antes a Grécia e Roma consagravam as artes, a ciência e a filosofia, o cristianismo irá buscar a teologia e o Ascetismo religioso. A filosofia questionava de que o conhecimento e certeza absoluta são possíveis defendendo um conjunto de afirmações autoritárias e verdades.
“Apesar de, durante longos períodos da sua vida, não considerar a vida do céptico filosófico uma opção atractiva, em todas as suas obras mais importantes Agostinho continuou a responder ao desafio do cepticismo.”¹ (MATTHEWS Gareth B.).
Agostinho faz uma interpretação espiritualista de Platão, entretanto como foco a relação entre fé razão. Sem a fé, a razão nada pode. Só a fé auxiliada pela razão, salva o homem. Santo Agostinho vê a razão como um apenas mecanismo que torna inteligível aquilo que a fé revela. Para Agostinho, há duas interpretações mais comuns para que se entenda a verdade eterna: a primeira é que a “luz” só serve para iluminar as idéias e não pode ser vista. E, a outra, a que nos torna perceptível aos olhos, “o sol ” por exemplo, que é aquela que o homem
Ele dizia que alma e corpo não fazem parte de outro, mas não soube explicar como a alma se liga ao corpo.
Quanto ao mal que nos acontece, é como se fosse uma injeção para que possamos acordar e refletir sobre nossos atos. Saber discernir entre o certo e o errado. E sempre que nos acontece, questionamos sempre o “por que” esquecendo de questionar o “para que”. Ora, nenhum pai quando corrigi seu filho quer que ele sinta dor, mas muitas vezes se acha necessário para que através da dor, ele possa compreender o que é o certo e trilhar no caminho do bem. O mal que muitas vezes nos acontece, não é entendido e é através da correção que Deus na sua sabedoria permite que ele nos aconteça, para podermos crescer e superar as dificuldades, para que tenhamos a oportunidade de dar mais valor a vida. Mas, ao contrário disso se perguntarmos para os ateístas por que Deus não evita o mal, a resposta é simples, eles dirão que é porque Deus não existe.
“Na obra a Cidade de Deus, Agostinho faz oposição entre sensível e inteligível, alma e corpo, espírito e matéria, bem e mal e ser e não ser. Acrescenta a história à filosofia, interpretando a história da humanidade como o conflito entre a Cidade de Deus, inspirada no amor à Deus e nos valores que Cristo pregou, presentes na Igreja, e a Cidade humana, baseada nos valores imediatos e mundanos. Essas cidades estariam presentes na alma humana, e no final a Cidade de Deus triunfaria.”²
A razão e fé Abelardo, contrapõe Tomás nessa interpretação, em que a razão separa-se da fé e, destarte, gera-se um conflito entre o saber humano e religioso. Tomás eleva o equilíbrio entre a Filosofia e a Teologia que mesmo distintas não são necessariamente separadas e ambas podem sim tratar dos dois assuntos por exemplo daquele que é perfeitíssimo que é Deus.
Quanto à fé e razão, distinguir, mas não confundir. Não se opor entre fé e razão, mas sim harmonizar. Esse era o pensamento de Aquino. Se encontrar nas afirmações dos filósofos alguma coisa contrária a fé, segundo Tomás de Aquino, dar-se devido o mau uso da razão.
Por outro lado, a razão pode prestar um precioso serviço a fé, e isto de três modos:
Este outro grande filósofo São Tomás de Aquino produziu uma obra monumental, a "Suma Teológica", que elaborou os princípios da teologia cristã. Dentre tantos ensinamentos, Tomás de Aquino nos diz que: “Deus está mais próximo de nós do que nós de nós mesmos”.
Santo Agostinho – Biografia e Pensamentos.
http://www.consciencia.org/santo_agostinho.shtml.
Joana Alice
Obs: Este trabalho foi baseado a partir de um capitulo do livro de Batista Mondim. Não é para uso oficial em trabalhos acadêmicos já que é apenas uma análise pessoal de entendimento.
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