quarta-feira, 14 de outubro de 2009

"Frases"


"Há tanta suavidade em nada dizer e tudo se entender." Fernando Pessoa


"O Destino embaralha as cartas, mas somos nós que jogamos." William Shakespeare


"Aprendemos a voar como os pássaros, e a nadar como os peixes, mas não aprendemos a conviver como irmãos." Marthin Luther King


" Viver é sempre dizer aos outros que elas são importantes. Que nós o amamos, porque um dia eles se vão, e ficamos com a nítida impressão de que não o amamos o suficiente." Chico Xavier


"Um negócio que não produz nada além de dinheiro é um negócio pobre." Henry Ford


"Na vida só se dá a quem se deu." Vinícius de Moraes


"Que não seja imortal posto que é chama, mas que seja infinito enquanto dure." Vinícius de Moraes


"Se todos estão indo adiante juntos, então o sucesso encarrega-se de si mesmo." Henry Ford


"Nós nunca somos tão desamparadamente infelizes como quando perdemos um amor." Sigmund Freud


"Quando uma porta se fecha, outra se abre. Mas, muitas vezes, nós ficamos tanto tempo olhando, tristes, para a porta fechada que nem notamos que se abriu outra para nós." Alexander Graham Bell


"A única maneira de livra-se de uma tentação é ceder a ela." Oscar Wilde


"Acalente sonhos. Seu futuro está em suas mãos." Masaharu Taniguchi


"Qualquer caminho que você decida tomar, existe sempre alguém para te dizer que você está errado. Existem sempre dificuldades surgindo que te tentam a acreditar que as críticas estão corretas. Mapear um caminho de ação e segui-lo até o fim requer... coragem." Ralph Waldo Emerson


"O maior enganado é aquele que engana a si próprio." Ralph Waldo Emerson


"Você nunca sabe que resultados virão da sua ação. Mas se você não fizer nada, não existirão resultados." Mahatma Gandhi


"Sempre que houver alternativas, tenha cuidado. Não opte pelo conveniente, pelo confortável, pelo respeitável, pelo socialmente aceitável, pelo honroso. Opte por aquilo que faz o seu coração vibrar. Opte pelo que gostaria de fazer, apesar de todas as consequências." Osho


‘Siga sempre o caminho o coração, caso contrario, de nada adiantará sua caminhada’.Carlos Castañeda


Filósofos da Fé - Agostinho e Tomás de Aquino

Através da filosofia, da ciência e seus avanços, a humanidade caminha de forma mais concreta, no sentido da razão. Mas a razão não encontra resposta para tudo. O homem por sua vez está cada vez mais inseguro diante das perguntas: “Quem é o homem, de onde vem e para onde vai”?

Destarte, a Fé, por sua vez é luz que o homem precisa para entender as respostas que ele não obtém na razão. A razão para ser entendida, requer provas. A fé, por sua vez alimenta a vida espiritual do homem. Santo Agostinho dizia que é necessário crer para entender.

Agostinho dizia que para que se perceba e se alcance a verdade, é necessário que se deseje encontra-la através de uma vontade reta. Essas verdades deverão ser aceitas pela fé que Deus revela.

Para Tomás, Deus é a essência de tudo, e, tudo que vier a posteriori, é simplesmente Seu ser. Ele afirma ainda que embora não possamos ver a Deus, Ele poderá ser visto e sentido pelos efeitos que conhecemos.

Concluindo, Fé a razão, quando conciliadas, pode sim melhorar o homem em seu interior e certamente faze-lo melhor.


AGOSTINHO DE HIPONA

Se antes a Grécia e Roma consagravam as artes, a ciência e a filosofia, o cristianismo irá buscar a teologia e o Ascetismo religioso. A filosofia questionava de que o conhecimento e certeza absoluta são possíveis defendendo um conjunto de afirmações autoritárias e verdades. Antes da conversão, Agostinho procurou a sabedoria na filosofia que para tudo teria uma pergunta. Mas, após sua conversão, Agostinho vê a fé como algo que não se questiona. Ela é tão verdadeira que não se duvida mais quanto a sua veracidade. Ela vem do dom de Deus, evidência absoluta e indiscutível.

“Apesar de, durante longos períodos da sua vida, não considerar a vida do céptico filosófico uma opção atractiva, em todas as suas obras mais importantes Agostinho continuou a responder ao desafio do cepticismo.”¹ (MATTHEWS Gareth B.).

O ser humano é finito, logo, é passível de erros e enganos, se comete o engano, logo, ele existe. Somente Deus é a verdade eterna absoluta. Somente Ele é infinito. Destarte, podemos entender que Santo Agostinho distinguia o conhecimento humano como: os sentidos é o existir; a razão inferior, ele defendia que as verdades racionais são comuns e acessíveis a todos; e a razão superior, que a razão é o meio ou a mediadora entre o nosso sentido interior e as verdades externas, imutáveis e universais.

Agostinho faz uma interpretação espiritualista de Platão, entretanto como foco a relação entre fé razão. Sem a fé, a razão nada pode. Só a fé auxiliada pela razão, salva o homem. Santo Agostinho vê a razão como um apenas mecanismo que torna inteligível aquilo que a fé revela. Para Agostinho, há duas interpretações mais comuns para que se entenda a verdade eterna: a primeira é que a “luz” só serve para iluminar as idéias e não pode ser vista. E, a outra, a que nos torna perceptível aos olhos, “o sol ” por exemplo, que é aquela que o homem homem possa perceber diretamente sem a interferência de Deus.

Segundo Agostinho, pecar é ultrapassar a lei de Deus, já que a alma foi criada por ele para governar o corpo. Para Agostinho o homem é fruto da criação de Deus que é a razão Suprema, logo, o homem possui uma alma racional e deve ser movido pela razão.

Ele dizia que alma e corpo não fazem parte de outro, mas não soube explicar como a alma se liga ao corpo.

Quanto ao mal que nos acontece, é como se fosse uma injeção para que possamos acordar e refletir sobre nossos atos. Saber discernir entre o certo e o errado. E sempre que nos acontece, questionamos sempre o “por que” esquecendo de questionar o “para que”. Ora, nenhum pai quando corrigi seu filho quer que ele sinta dor, mas muitas vezes se acha necessário para que através da dor, ele possa compreender o que é o certo e trilhar no caminho do bem. O mal que muitas vezes nos acontece, não é entendido e é através da correção que Deus na sua sabedoria permite que ele nos aconteça, para podermos crescer e superar as dificuldades, para que tenhamos a oportunidade de dar mais valor a vida. Mas, ao contrário disso se perguntarmos para os ateístas por que Deus não evita o mal, a resposta é simples, eles dirão que é porque Deus não existe.

“Na obra a Cidade de Deus, Agostinho faz oposição entre sensível e inteligível, alma e corpo, espírito e matéria, bem e mal e ser e não ser. Acrescenta a história à filosofia, interpretando a história da humanidade como o conflito entre a Cidade de Deus, inspirada no amor à Deus e nos valores que Cristo pregou, presentes na Igreja, e a Cidade humana, baseada nos valores imediatos e mundanos. Essas cidades estariam presentes na alma humana, e no final a Cidade de Deus triunfaria.”²


TOMÁS DE AQUINO

“Tomás de Aquino é a expressão mais acabada do esforço que a razão pode fazer para dar um tratamento às questões que envolvem a Fé e a Razão no exercício sempre aberto da aventura humana em busca do conhecimento.”³

Seus ensinamentos, questionamentos e conhecimentos, está vivo deste a sua existência até a data de hoje e certamente serão os de amanhã entorno da fé e a razão. Os principais escritos de Tomás são: As obras sistemáticas; As "Questões disputadas"; Os comentários filosóficos (referem-se as obras de Aristóteles); E, mais dois ensaios filosóficos de grande valor. Um tratando de metafísica e o outro de Política.

A razão e fé Abelardo, contrapõe Tomás nessa interpretação, em que a razão separa-se da fé e, destarte, gera-se um conflito entre o saber humano e religioso. Tomás eleva o equilíbrio entre a Filosofia e a Teologia que mesmo distintas não são necessariamente separadas e ambas podem sim tratar dos dois assuntos por exemplo daquele que é perfeitíssimo que é Deus. Os dois gêneros de ciências partem de princípios conhecidos. A primeira é aquela que pode ser investigada pela razão; a outra está acima da razão. Entretanto de modo conveniente propostas por Deus para que se acredite em ambas. S. Tomás de Aquino eleva o equilíbrio entre a Filosofia e a Teologia que mesmo distintas não são necessariamente separadas e ambas podem sim tratar dos dois assuntos por exemplo daquele que é perfeitíssimo que é Deus.

Quanto à fé e razão, distinguir, mas não confundir. Não se opor entre fé e razão, mas sim harmonizar. Esse era o pensamento de Aquino. Se encontrar nas afirmações dos filósofos alguma coisa contrária a fé, segundo Tomás de Aquino, dar-se devido o mau uso da razão. Embora a razão seja suficiente para conhecer as verdades, Tomás buscou construir uma teologia natural, apenas com o auxílio da razão, para mostrar a coerência entre a razão e a revelação cristã.

Por outro lado, a razão pode prestar um precioso serviço a fé, e isto de três modos:

Deus é o criador do universo e aquele que não levar isso em conta, dificilmente conseguirá compreender as características do ser humano. Logo, ninguém é mais perfeito do que Deus. Semelhança não é perfeição.


CONCLUSÃO

O presente trabalho aborda e analisa de modo sucinto, vários pontos da vida, obras e pensamentos de Santo Agostinho e Tomás de Aquino, relatados pelo autor Batista Mondin em seu livro. Mas devemos lembrar que, falar de Agostinho é falar de fé e de ética. Duas formas de entender e definir bem este homem, filósofo e apaixonado por Deus. Duas concepções de vida pela qual e com grande maestria, quis mostrar ao mundo a importância da ética e o valor da fé, sobre a existência de Deus como a verdade absoluta e inquestionável. Para Agostinho a ética envolve o conjunto de virtudes humildade, sabedoria e bondade. Destarte, objetivamente nos ensinou que somente agindo dentro destes princípios, o homem poderá ser feliz.

Este outro grande filósofo São Tomás de Aquino produziu uma obra monumental, a "Suma Teológica", que elaborou os princípios da teologia cristã. Dentre tantos ensinamentos, Tomás de Aquino nos diz que: “Deus está mais próximo de nós do que nós de nós mesmos”.

KENNY, Anthony. Essência e Existência em Tomás de Aquino. História concisa da filosofia ocidental, Temas & Debates, 2003, pp.191-92 (trad. De. D. Murcho, F. Martinho, M. J. Figueiredo e Pedro Santos). Disponível em: http://rolandoa.blogs.sapo.pt/44039.html. .

MATTHEWS, Gareth B. Agostinho e o Cepticismo. Disponível em: http://criticanarede.com/hist_cepticismo.html.

MONDIN, Batista. Curso de Filosofia I. Tradução: Benôni Lemos. São Paulo: Edições Paulinas, 1981.

São Tomás de Aquino. Disponível em: http://www.consciencia.org/sao_tomas_de_aquino.shtml.

Santo Agostinho – Biografia e Pensamentos.

http://www.consciencia.org/santo_agostinho.shtml.

Valle, Bortolo. Tomás de Aquino: complemento entre Fé e Razão. Disponível em: http://portal.rpc.com.br/gazetadopovo/vestibular2009/conteudo.phtml?id=756056.

Joana Alice

Obs: Este trabalho foi baseado a partir de um capitulo do livro de Batista Mondim. Não é para uso oficial em trabalhos acadêmicos já que é apenas uma análise pessoal de entendimento.


Meu melhor amigo

"Esse foi o meu melhor amigo. Doce, carinhoso, fiel, alegre e companheiro. Durante 12 anos Jelly, fez parte da minha vida. Mas como todos nós somos finitos, ele se foi. Foi deixando uma grande saudade, vazio e tristeza. Porém como uma missão cumprida: a de ter contribuido para fazer em minha vida alguns momentos felizes. Onde quer que ele esteja, tenho certeza de que ele está feliz."

Resenha do filme 10.000 a.c

“Filme 10.000 a.c.”


O filme nos passa a criação de uma fantasia em um mundo imaginário, que nos lembra Matrix (Neo) x Sócrates, onde o personagem principal D’Leh que “ainda” não se conhece interiormente, ou seja, ao ser eleito como chefe da tribo, por matar um mamute, se depara com a missão de salvar seu povo que fora abandonado por seu pai por causa da fome. Porém ele teria que provar que merecia ser o líder – ele não era o líder, tinha que se tornar o líder .

Para tanto os caminhos que advinham, o tornaria a figura da frase de Sócrates onde dizia: “Conhece - ti a ti mesmo”.

Diante de uma análise pessoal, enfatizo que se a intenção era mostrar ação e emoção, então refletiu o contrário que mais parece um comercial de cabelos rastafari. Os “primitivos” do filme são bem modernos já que nenhum demonstra que a barba precisa ser feita. Quanto aos atores, estes esqueceram de transmitir, emoção, empatia e entusiasmo, ou seja, esqueceu de vestir a camisa de seus personagens. O personagem que rouba a “mocinha”, parece ter saído de Mad Max. Sem contar que o roteiro está muito longe de ser algo surpreendente, algo que prenda a quem o assiste.

E mais ainda, com relação ao cenário, esse deu de dez, já que mistura lugares completamente diferentes frio/gelo (supondo ser Antártida), com um outro literalmente oposto, lembrando ser o Egito (supostamente), considerando figurino, detalhes de objetos usados, local (deserto), etc. Suponho que métodos antropológicos não foram usados. Enfim, o cenário literalmente se misturou, ficando confuso.

E os mamutes? Sabe, me deu pena desses bichinhos, pareciam tão reais que nem a “computação gráfica” faria melhor. E por falar em computação gráfica, aquele tigre quase declara estar apaixonado pelo mocinho. Prefiro o mamute e o tigre da Era do Gelo. Particularmente não gostei do filme.

Mas, voltando para o filme, e para nosso “crescimento interior”, mostra que os “primitivos” usavam as luas para se guiar no tempo. Passa-nos que a união faz a diferença mesmo que a luta seja grande e nos sejamos pequenos e fracos, nos faz crer que a vontade e a perseverança é capaz de vencer os obstáculos e derruba as barreiras do impossível.

Os mitos ficam por conta da profecia onde esta os salvará daqueles que os perseguem e também da fome, através de um par de olhos azuis, adoração aos deuses – este que no final provou não um deus, por ser carne.

A lenda fica por conta da moça de olhos azuis que salvaria uma tribo, mas ela é que foi salva pelo mocinho.


Joana Alice Campos